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Praia da Região Oceânica conquista o título de Bandeira Azul

Prêmio internacional contemplou a Praia do Sossego

Publicado em 24 de Janeiro de 2022 às 04:27 PM

O sonho tornou-se realidade. No dia 01 de outubro de 2021, o Instituto Ambientes em Rede concedeu à Praia do Sossego, localizada entre Piratininga e Camboinhas, na Região Oceânica, o título de Bandeira Azul. Nas redes sociais, o prefeito de Niterói celebrou a conquista.

“Agora é oficial! O Instituto Ambientes em Rede conferiu à Praia do Sossego o prêmio internacional Bandeira Azul para a temporada 2021/2022. Essa é a maior premiação global dedicada à gestão de praias, marinas e embarcações de turismo!”, comemorou Axel.

Além disso, o prefeito destacou que o prêmio deve ajudar no desenvolvimento do turismo na região

“A Bandeira Azul é o reconhecimento de que uma das mais belas áreas de Niterói também tem gestão ambiental e possui o selo dentre as melhores do Brasil. Isso é uma forma de atrair o turismo, sobretudo na retomada econômica. Queremos promover o turismo consciente e sustentável e seguimos trabalhando para adequar cada vez mais o manejo da região para garantir que a Praia do Sossego siga sempre preservada. Orgulho!”, complementou o prefeito.

O selo internacional azul é um programa credenciado pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) e pela Unesco. É uma espécie de passaporte que certifica que o local está entre os melhores com a garantia de um símbolo de qualidade, beleza e preservação ambiental. No Brasil, o certificado para a Bandeira Azul é conferido aos candidatos pelo Instituto Ambiente em Rede, uma Organização Não Governamental que, entre outros objetivos, busca preservar ecossistemas naturais, sítios de valor histórico e cultural ameaçados, conservar ecossistemas naturais e promover modelos de uso sustentável com educação ambiental, podendo promover o desenvolvimento de turismo sustentável em áreas de água doce e marinhas incentivando os locais a alcançarem padrão de qualidade.

De acordo com as regras do Instituto Ambiente em Rede, uma praia deve ser acessível a todos (independentemente da idade, gênero, visão política, religião) para ser elegível para credenciamento da Bandeira Azul. O acesso ao local, também segundo as regras para quem quiser participar, deve ser livre e gratuito a menos que ela seja parte de Unidade de Conservação devidamente catalogada no SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Podem ser cobrados outros serviços na área da praia como estacionamento, aluguel de equipamentos, uso de banheiros e duchas, mas tem que ficar dentro dos limites razoáveis.

Uma praia pode ser eleita para ter a Bandeira Azul se for oficialmente uma área de banho com pelo menos um ponto de coleta para análise de qualidade de água. O nome e as fronteiras da praia devem ser reconhecidos oficialmente e informados aos usuários na Placa Informativa do Programa. Além disso, o Programa Bandeira Azul aceita a divisão de praias de mesmo limite geográfico, desde que a praia como um todo seja considerada de grande extensão e seja reconhecida como áreas de banho diferentes, como a praia da Barra, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Preferencialmente, a iniciativa deve ser desenvolvido em praias urbanas, que sejam constantemente visitadas, sendo que os equipamentos implantados devem prevenir danos ao ambiente natural. Praias selvagens que não fazem parte de unidades de conservação, e/ou que não possuem visitação frequente, não são aceitas no Programa Bandeira Azul.

No Brasil, nove praias já receberam o certificado de Bandeira Azul, em sua maioria no estado de Santa Catarina. Outras quatorze estão passando por avaliação nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo e Santa Catarina. Além das praias, cinco marinas e uma embarcação no país possuem a certificação.

Fonte: ATRIBUNA

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